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Como funciona a distribuição energética da Infra-Estrutura da Trignosfera?

A correta e contínua alimentação energética é de crucial importância quando se trata de manter servidores de alojamento de páginas, bases de dados e emails devidamente funcionais.
Por esta razão, a Trignosfera tem especiais cuidados em filtrar a energia que chega até aos bastidores e aqui fazer a correta distribuição pelos seus servidores e dos seus clientes.

Uma das ideias que aparenta ser inquestionável será que num edifício como um datacenter o fornecimento de energia nunca é interrompido.
Na verdade, casos reais de datacenters não só em Portugal, mas como em todo o mundo demonstram que também um datacenter poderá estar sujeito a quebras de energia, razão pela qual existem diversos níveis de redundância que tentam minimizar a possibilidade de falha.

Cada datacenter tem estratégias distintas ao nível de fornecimento de energia, dependendo do tamanho, nível de redundância necessário e eficiência energética.
Na maioria dos datacenters utilizados pela Trignosfera o fornecimento de energia é feito através de duas linhas distintas e independentes, denominadas respectivamente de linha A e B.
Este tipo de fornecimento permite que, um servidor ou um qualquer outro equipamento com fonte de energia redundante seja conectado da primeira fonte de alimentação à linha A, e da segunda fonte de alimentação à linha B.
Esta estratégia fazia especial sentido quando praticamente todos os servidores dispunham de fontes de alimentação redundante.

Com a crescente melhoria na concepção das fontes de alimentação e maior exigência de eficiência energética, a taxa de falha em fontes de alimentação tornou-se de tal forma reduzida, que muitas empresas nunca se depararam com o problema de uma das fontes avarias (é o caso da Trignosfera).
Muitos equipamentos, que outrora dispunham de fontes de alimentação redundantes, deixaram agora de o ter devido a esta redução de risco.

Mantém-se, no entanto a problemática de conseguir fazer chegar aos servidores a energia proveniente de dois caminhos energéticos distintos.
Embora muitas empresas prefiram manter a confiança que nunca existirá uma falha energética (já que cada caminho tem uma fonte de energia ativa e uma fonte de energia passiva que asseguram a continuidade), a realidade é que já assistimos a casos de falhas de pelo menos uma das fontes de energia em vários dos datacenters onde a Trignosfera tem presença, o que nos obriga a encontrar uma solução.

Desde 2008 que esta consciência existe e desde então todos os bastidores com equipamento da Trignosfera (servidores, equipamento de rede, firewall, etc…) dispõe de um dispositivo denominado ATS (Automated Transfer Switch – http://en.wikipedia.org/wiki/Transfer_switch ).

Um ATS permite, que através de duas fontes de energia, se consiga obter pelo menos o fornecimento de uma delas. Desta forma, caso, por exemplo, a alimentação proveniente do circuito A sofra interrupção, o circuito B será o novo responsável pela alimentação de todo o bastidor, ou vice-versa.

Conseguimos desta forma uma solução bastante funcional para evitar a perda de energia num bastidor, cujos estragos são incalculáveis.
Mesmo recorrendo a este tipo de equipamento que assegura uma maior disponibilidade de energia, todos os equipamentos e servidores utilizados pela Trignosfera são pensados e construídos tendo em mente uma possível perda de alimentação dos dois circuitos (algo que já vimos acontecer).
Por esta razão, todos os nossos servidores dispõe de dispositivos de bateria ou condensadores que protegem as caches de escrita na eventualidade de uma súbita perda de energia.
Desta forma, conseguimos não só uma rápida reposição do serviço, como também uma inexistência de perda de dados como resultado de dados corrompidos.

Com os nossos melhores cumprimentos,